domingo, 16 de outubro de 2011

Foi em uma banheira em Nova York, lendo em um dicionário palavras em italiano em
voz alta, que comecei pela primeira vez a curar minha alma. Minha vida estava
despedaçada, e eu estava tão irreconhecível para mim mesma que provavelmente não
teria reconhecido meu próprio rosto em uma identificação policial. No entanto, quando
comecei a aprender italiano, senti um vislumbre de felicidade, e, quando você sente
 um tênue potencial de felicidade depois de épocas tão sombrias, precisa agarrar
essa 
felicidade com todas as suas forças, e não soltá-la até ela arrastar você para
fora da lama
não se trata de egoísmo, mas sim de libertação. Você recebeu a vida; e seu dever (e também seu direito como ser humano) encontrar alguma coisa de belo nessa vida, por mais ínfima que seja.

Comer rezar amar

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